O protesto contra guerras, o apelo pela liberdade individual e os hinos cantados por verdadeiras lendas da música foram pivotais para a composição da moda anos 60. E essa influência da moda persiste até os dias de hoje, mesmo após pouco mais de seis décadas! É seguro afirmar que os anos 60 foram essenciais para a mudança no nosso conceito atual de moda.
Conhecida como “anos rebeldes”, a década de 1960 foi marcada por grandes acontecimentos sociais e históricos, que seguiram impactando gerações.
O mais conhecido deles, com certeza, foi o primeiro Festival de Woodstock, um evento musical de proporções gigantescas para a época, que atraiu cerca de 500 mil pessoas para Bethel, uma pequena cidade de Nova Iorque.
Embora tenha acontecido no final da década, em agosto de 1969, Woodstock foi um importante símbolo da contracultura, que podemos dizer que fechou com chave de ouro uma década marcada pela contestação de valores culturais, que já tomava forma desde os anos 50.
O Festival apresentou ao mundo nomes como Jimi Hendrix e Janis Joplin, além de dezenas de bandas de rock que representavam, entre sons distorcidos e letras reflexivas, uma geração influenciada pelo movimento hippie.
Afinal, não era para menos. Depois da construção do Muro de Berlim, a crise dos mísseis cubanos, o ataque de Israel contra Egito, Síria e Jordânia, a tensão da Guerra Fria, e uma série de protestos que já davam sinais de que as pessoas estavam esgotadas com tantos conflitos, o movimento paz e amor parecia ser um bálsamo para abrandar os ânimos e dar início a uma era de paz e liberdade.
Como era a moda anos 60?
Embora o rock tenha deixado sua marca nesse período, os anos 60 foram muito mais que Beatles, Rolling Stones e Rock´n roll. Uma outra forte onda começava a surgir nesse período, mudando a forma como a moda se apresentaria dali em diante: o crescimento do feminismo.
Aquela atmosfera questionadora e livre, que já tomava conta do mundo política e socialmente, passou a ser característica também do mundo da moda, com a invenção da minissaia, uso de cinto para realçar a silhueta, e vestidos menos sisudos e com estampas colorida.
No universo feminino, outra importante mudança revolucionou a moda: agora elas já usavam looks semelhantes aos homens, com direito à jaqueta de couro, calça e botas.
A influência da “estética do amor”: o movimento Hippie
E já que começamos com Woodstock, não poderíamos deixar de falar da moda hippie, que trouxe tanto simbolismo para os guarda-roupas femininos, para nunca mais perder o seu lugar.
Sabe aquela calça pantalona que voltou a ser tendência nos últimos anos, ou as camisas unissex, que podem ser encontradas em qualquer vitrine? Isso tudo é herança do movimento de libertação e quebra de paradigmas da moda dos anos 60.
Além disso, as batas, saias longas e com aparência desgrenhada, calças jeans e blusas com vestidos, são peças que até hoje fazem parte do look feminino, seja em seu estilo mais original ou repaginadas.
Moda praia anos 60
Nos anos 50, as peças de moda praia eram verdadeiros trajes de banho, predominando o uso do maiô, mas com detalhes e acabamentos requintados para evidenciar o charme feminino.
Mas foi no final da década que tudo começou a mudar, abrindo espaço para a revolução que viria nos anos 60: os maiôs começaram a ficar um pouquinho mais ousados, com recortes que revelavam partes do corpo, como as costas à mostra, por exemplo.
Daí até chegar à roupa de praia com duas peças, foi um simples estalar de dedos. E embora ainda comportados, as primeiras versões dos biquínis que deixavam a barriga exposta foram representações de uma ousadia que era marca registrada da época.
Depois dessa volta ao tempo, comenta aqui se você se identifica com essa moda ou usa algum desses elementos no seu dia a dia.
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