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Tênis de Voleibol

O que é Tênis De Voleibol?

O tênis de voleibol é um calçado esportivo de quadra, otimizado para saltos, aterrissagens controladas e mudanças rápidas de direção.

Quando usar: treinos e jogos em quadras internas de madeira ou sintéticas, aulas e atividades em ginásio. Não é indicado para rua, areia ou grama, porque a tração e o desgaste mudam muito.

Diferenciais: solado de borracha não marcante com alta aderência, suporte lateral reforçado e amortecimento direcionado ao impacto vertical dos saltos, diferente de running.

Modelos e variações

  • Tênis de quadra indoor padrão: Melhor para: atletas recreativos e escolares que precisam de equilíbrio entre tração, leveza e proteção geral.
  • Leve e responsivo: Melhor para: ponteiros e opostos que buscam arrancadas rápidas, boa flexão no antepé e sensação de piso mais próxima.
  • Amortecimento extra no calcanhar: Melhor para: quem salta muitas vezes por set, reduzindo pico de impacto e fadiga em aterrissagens repetidas.
  • Estabilidade e suporte lateral: Melhor para: pivôs na rede e atletas com histórico de entorse, já que privilegia contenção em mudanças bruscas.
  • Cano médio com colar acolchoado: Melhor para: quem quer leve suporte no tornozelo sem perder mobilidade, útil em treinos longos.
  • Biqueira reforçada e proteção lateral: Melhor para: líberos e defensores que fazem deslizes e defesas rasas com contato frequente no chão.
  • Juvenil/infantil: Melhor para: pés em crescimento, oferecendo cabedal macio, peso reduzido e solado aderente para segurança.

Principais características

  • Forma e suporte: forma média para acomodar dedos, contraforte firme no calcanhar para estabilidade e guias laterais que contêm torções.
  • Cabedal e respirabilidade: mesh e sintéticos com áreas perfuradas favorecem ventilação. Reforços soldados aumentam durabilidade sem pesar.
  • Fechamento: cadarço com passadores reforçados permite ajuste por zonas. Ilhós extras ajudam a travar o calcanhar em jogos intensos.
  • Entressola/solado: espuma EVA ou PU entrega retorno moderado e absorção de impacto. O solado de borracha de goma agarra superfícies polidas.
  • Altura/cano (se houver): cano baixo prioriza mobilidade. Cano médio adiciona acolchoamento no colar, ajudando na sensação de firmeza.
  • Amortecimento/estabilidade: combinação de espuma e peças rígidas laterais estabiliza aterrissagens, reduz valgo do joelho e melhora a confiança.
  • Tração/aderência: padrão de espinha de peixe e sulcos multiplanares seguram em acelerações, paradas e cortes laterais em piso indoor.
  • Peso/flexibilidade: modelos leves e flexíveis no antepé reduzem fadiga ao longo do jogo, porém mantêm rigidez torsional no mediopé.

Glossário rápido de termos

  • Contraforte: estrutura rígida no calcanhar que estabiliza o retropé, reduzindo deslocamentos laterais durante aterrissagens.
  • Biqueira: área frontal reforçada do cabedal que protege os dedos em defesas e deslizes, também prolonga a vida útil do calçado.
  • Entressola: camada de espuma entre palmilha e solado que faz o amortecimento principal e influencia resposta e conforto.
  • Placa de estabilidade: peça rígida no mediopé que limita torção excessiva, melhorando transições e segurança em mudanças rápidas.
  • Borracha não marcante: composto que não deixa marcas na quadra, mantendo aderência alta em pisos polidos de ginásio.

Materiais e tecnologias mais comuns

Materiais típicos: mesh, sintético PU, knit, EVA, PU, borracha de goma. Cada um atende necessidades específicas de quadra.

  • Mesh respirável: leve e ventilado, ótimo para treinos longos. Menos resistente a abrasão extrema, por isso precisa de reforços estratégicos.
  • Sintético PU: resistente e fácil de limpar, indicado para quem faz muitos deslizes. Pode ventilar menos, então combine com meias técnicas.
  • Knit estruturado: conforto tipo meia e bom encaixe, ideal para quem busca ajuste envolvente. Exige reforços para durabilidade lateral.
  • EVA/PU na entressola: EVA é leve e responsivo, PU absorve mais impacto e dura mais. Escolha EVA para agilidade, PU para volume de saltos.
  • Borracha de goma: aderência superior em pisos internos e não marca a quadra. Desgasta rápido em rua, portanto use somente indoor.
  • TPU em suportes: estabiliza laterais e biqueira, mantendo o peso controlado. Bom para atletas com histórico de instabilidade.

Como escolher o seu Tênis De Voleibol

  • Numeração: experimente o número habitual esportivo, com folga na frente para expansões do pé durante o jogo.
  • Ajuste ao formato do pé: observe largura no antepé e altura do peito do pé. Ajuste firme, sem pressionar a base do dedão.
  • Uso/terreno: priorize solado não marcante e tração para piso indoor. Evite uso externo que acelera o desgaste.
  • Conforto imediato (amaciamento): deve ser confortável no primeiro uso. Pequeno amaciamento ocorre, porém não corrige numeração errada.
  • Ventilação: opte por cabedal com áreas de mesh em climas quentes e ginásios pouco ventilados.
  • Estabilidade: busque contraforte rígido e reforços laterais se você muda de direção com frequência ou tem entorses prévias.
  • Durabilidade: verifique reforços em biqueira e medial, pois essas zonas sofrem abrasão em defesas e deslocamentos.

Dicas rápidas

  • Pés largos: prefira formas mais amplas e cabedal em mesh, porque acomodam a expansão sem pontos de pressão incômodos.
  • Para dirigir: ajuste bem os cadarços e retire sujeiras do solado, assim você evita escorregões nos pedais após o treino.
  • Para caminhar muito: escolha entressola mais macia e palmilha de suporte moderado, garantindo conforto em períodos prolongados no ginásio.
  • Clima quente: meias técnicas que evaporam suor ajudam a controlar umidade, por isso reduzem odores e bolhas.
  • Ambiente formal: não é a proposta. Opte por calçados casuais ou sociais e deixe o tênis de vôlei para quadra e treino.

Ajuste e numeração

Como provar: teste no fim do dia com a meia que você usa no jogo. Caminhe, salte leve e faça cortes para sentir estabilidade.

Folga ideal: mantenha 7 a 10 mm na ponta, cerca de um dedo fino entre o hálux e a biqueira, evitando impacto nas unhas.

De acordo com o formato do seu pé: Pé fino: ajuste por zonas nos cadarços e palmilha com leve volume. Pé largo: formas amplas e cabedal flexível. Peito do pé alto: lingueta macia e passadores que não comprimam, com amarração em laço corredor.

Amaciamento: ocorre em 2 a 4 usos, sobretudo no cabedal. A entressola praticamente não cede, então não compre apertado esperando folga. Em desconforto persistente, procure um profissional de saúde.

Dicas de estilo: como combinar

  • Casual urbano: combine com bermuda esportiva e camiseta lisa, criando visual limpo para ir ao treino e voltar com conforto.
  • Treino e jogo: shorts de voleibol, meia média e camiseta respirável. Priorize cores que facilitem identificar a equipe.
  • Viagem: calça jogger e moletom leve garantem conforto em deslocamentos até o ginásio, mantendo o tênis pronto para aquecer.
  • Clima frio: meias um pouco mais espessas e agasalho térmico, mantendo o pé aquecido sem perder mobilidade.
  • Chuva leve: transporte o par em saco respirável e troque no ginásio, preservando o solado e a tração indoor.

Cuidados e manutenção

Limpeza: remova pó com escova macia, limpe com pano úmido e sabão neutro nas áreas sujas. Enxágue com pano limpo.

Secagem: deixe arejar à sombra em local ventilado. Retire palmilhas para acelerar a secagem e evitar odores.

Armazenamento: guarde em local seco, com formato preservado por papel macio. Alterne o uso para reduzir umidade interna.

Evitar: máquina de lavar, calor direto e produtos agressivos, pois deformam espuma e ressecam a borracha do solado.

Erros comuns a evitar

  • Tamanho inadequado: usar pequeno pressiona unhas e causa bolhas, por isso mantenha folga frontal de 7 a 10 mm.
  • Uso fora do propósito: treinar na rua acelera desgaste do solado indoor, então reserve o par somente para quadra.
  • Secagem incorreta: expor ao sol ou calor direto deforma a entressola, portanto seque à sombra em ambiente ventilado.
  • Baixa rotação: usar o mesmo par todos os dias mantém a umidade, assim aumenta odores. Alterne e ventile após o uso.
  • Cadarço frouxo: amarração solta reduz estabilidade lateral e eleva risco de entorse, portanto use o ilhós extra para travar o calcanhar.

Perguntas frequentes

Qual a diferença entre tênis de voleibol e de corrida?
O de voleibol prioriza suporte lateral e tração indoor, enquanto o de corrida foca propulsão à frente e amortecimento contínuo.

Posso usar tênis de voleibol para jogar futsal?
Não é o ideal. O futsal exige outras áreas de reforço e um comportamento de solado específico para chutes e frenagens.

O solado precisa ser não marcante?
Sim, quadras internas pedem borracha não marcante para preservar o piso e garantir aderência sem deixar marcas escuras.

Cano médio previne entorse?
Ajuda na sensação de suporte, porém a prevenção depende mais de técnica, fortalecimento e estabilidade do conjunto do calçado.

Quanto tempo dura um tênis de voleibol?
Varia conforme intensidade. Em uso frequente, muitos atletas trocam entre 6 e 12 meses, quando a tração e a espuma caem.

Posso lavar na máquina?
Não é recomendado. A agitação e o calor danificam espuma e colas. Prefira limpeza manual com sabão neutro.

Termos relacionados

  • Tênis de Futsal
  • Tênis de Basquete
  • Tênis de Handebol
  • Tênis de Treino
  • Tênis de Corrida
  • Tênis Casual
  • Palmilha Esportiva
  • Solado de Borracha
  • Cabedal em Mesh
  • Cano Médio

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